No final do século XX deu-se um grande fenómeno, o fenómeno da globalização.
Este fenómeno impulsionou as inovações tecnológicas, em particular domínio os transportes e a comunicação.
Porém, é um fenómeno em permanente desenvolvimento, atravessado por forças contraditórias e, como tal, de consequências imprevisíveis. Estas consequências são notórias no que toca, por exemplo, ao ambiente. A verdade é que a sociedade sempre esteve sob ameaça de riscos ambientais, a diferença é que a sociedade antiga
sofria de riscos provocados pela natureza, como por exemplo, secas e
terramotos. Já a sociedade contemporânea tem vindo a modificar os riscos
que a ameaçam. A globalização é o principal responsável deste risco que o ambiente corre, pois foi por causa desta que a poluição agravou, assim como a urbanização e a produção industrial.
Isto originou o aumento da destruição ambiental, aquecimento global e efeito de estufa.
Mas não é só o ambiente que esta em risco, a globalização também provocou várias consequências no âmbito da saúde. Com o uso de pesticidas, químicos, herbicidas e fertilizantes artificiais na agricultura moderna e o uso dos alimentos transgénicos aumentaram o risco a nível da saúde. A globalização teve origem nestes riscos, pois foi a principal responsável da inovação das máquinas e da agricultura.
Por serem os problemas ambientais globais que afetam todos as pessoas no mundo, isto leva ao aparecimento de movimentos sociais globais ou apenas locais de caráter ambientalista. Estes movimentos têm vindo a melhorar os valores ambientais de muitos indivíduos. Em Portugal, por exemplo, já foi adotada a medida da reciclagem.
"Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
o homem vai entender que dinheiro não se come."
Greenpeace
Ana Rita Guimarães