sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Socialização: Um processo de aprendizagem

Tornamo-nos parte da cultura de uma determinada sociedade por meio de um processo chamado socialização.
Quando um ser-humano nasce é apenas um corpo biológico com instintos que permitam a sobrevivência, como chorar quando sente fome ou sede, frio ou calor, dor, sugar o leite materno e realizar as necessidades fisiológicas. Nesta altura o ser humano é totalmente dependente de outros mais experientes e com as suas capacidades devidamente desenvolvidas, para que estes instintos do recém-nascido sejam atendidos no momento. O ser-humano vai ser então, submetido a processo de aprendizagem e de integração social, de forma a interagir com um mundo que já existia antes de si e os instintos e as necessidades que eram primeiramente tão necessários vão sendo moldados em função das exigências da cultura da sociedade em que vive.
Vão-lhe sendo apresentados um conjunto de comportamentos que deve ser tomado, de modo a ajustar-se aos padrões da cultura predominante.
O principal foco do processo de socialização está na interiorização da cultura da sociedade. Por outras palavras: é através da socialização que o mundo social (como os seus significados, hábitos, regras, normas e valores) entra na mente do individuo.
Como exemplo actual temos as praxes académicas que se dizem como sendo um processo de recepção e integração dos novos alunos (“caloiros”) nas instituições de ensino superior em que ingressão.

Porém, este dito processo de recepção e integração tem sido alvo de enumeras críticas, contestações e enormes polémicas devido aos vários acidentes que originaram vários danos físicos e psicológicos e em alguns casos conduziu à morte daqueles que se sujeitam e se submetem às praxes.
Bruno Vaz

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