sexta-feira, 6 de junho de 2014

A sociedade e os novos movimentos sociais


Vivemos num mundo em constante mutação e evolução e o que antes era tido como impossível, hoje é uma realidade. Os conceitos não são exceção. No passado, por volta do século 20, tínhamos uma definição de movimentos sociais totalmente diferente de versão atual. Existia uma relação de dicotomia entre patrões e empregados sendo estas duas classes as principais da sociedade. Atualmente, este duo de classes deixou de existir e conhecemos agora novos movimentos sociais.

Nos dias de hoje novos vários grupos dão origem a um novo conceito de movimentos sociais.Conhecemos agora, para além de patrões e empregados, os negros, os gays, os ambientalistas, os feministas, os ecologistas, os vegetarianos, etc.

Estas novos meios de identificação social vieram integrar-se na sociedade e nela pretendem permanecer, com tendência a crescer. O impacto que estes têm na sociedade difere bastante. Por um lado, muitas pessoas aderem a estes novos movimentos, daí a sua tendência em crescer, por outro, existem pessoas que não aceitam estas novas tendências sociais. Tudo isto leva a que a sociedade se molde de rótulos e a que se gerem conflitos entre os determinados grupos devido à não aceitação, isto é, geram-se fobias, racismo, etc.

Em suma, vindo eles para ficar, os novos movimentos sociais revolucionaram o mundo em todos os seus cantos e cada vez mais ganham novos adeptos que se rendem a eles.


Filipe Pacheco

Categorias sociais vulneráveis à pobreza em Portugal

                                        


  Através da análise da realidade portuguesa, é possível identificar algumas categorias sociais que vivem em situação de pobreza ou de maior vulnerabilidade à pobreza. No entanto, existem diferenças entre elas no que diz respeito ao tipo de vulnerabilidade e à durabilidade das situações de pobreza.

  • Os idosos pensionistas constituem ma categoria extremamente vulnerável à pobreza pois têm um rendimento inferior ao salário mínimo e têm necessidade de assistência médica e de medicamentos caros.
  • Os agricultores com baixos rendimentos, são pequenos proprietários e vivem em situação de pobreza duradoura, são também incapazes de competir no mercado e produzem apenas para subsistir, têm altas taxas de analfabetismo e falta de formação escolar e profissional.
  • Os assalariados com baixos rendimentos, têm estrutura etária jovem e feminizada, com baixas qualificações escolares e profissionais, maior parte são operários não especializados, empregados de comércio desqualificados, assalariados de serviços pessoais e domésticos. A situação vai agravando-se com a idade e poderão vir a integrar os idosos pensionistas.
  • Os trabalhadores precários e da economia informal, têm na maioria das vezes contratos a prazo o que amplia a exposição ao desemprego. Na economia informal encontram-se os trabalhadores por conta de outrem não declarados, os trabalhadores por conta própria, os trabalhadores familiares não remunerados e os trabalhadores com dupla atividade. O rendimento é indeterminado e sem continuidade assegurada.
  • Nas minorias étnicas, como os africanos das ex-colónias portuguesas, os imigrantes de Leste e os ciganos estão muito vulneráveis à pobreza pois, muitos estão cá clandestinamente, o que se torna num facto de vulnerabilidade.
  • A categoria mais díspar, é a categoria dos desempregados, o subsidio de desemprego é baixo, tem um período limitado e nem todos o conseguem receber. 
  • Os jovens com baixas qualificações à procura do primeiro emprego, têm fracas possibilidades de competir no mercado de trabalho e a situação pode agravar-se se a família tiver igualmente fracos recursos.
                                                                                                                                Letícia Alves 



Estratificação social e classe social

 Estratificação social é um conceito que envolve a "classificação das pessoas em grupos com base em condições sócio-econômicas comuns... um conjunto relacional das desigualdades com as dimensões econômica, social, política e ideológica". Quando as diferenças levam a um status de poder ou privilégio de alguns grupos em detrimento de outros isso é chamado de estratificação social. É um sistema pelo qual a sociedade classifica categorias de pessoas em uma hierarquia A estratificação social é baseada em quatro princípios básicos: É uma característica da sociedade, e não simplesmente um reflexo das diferenças individuais. A estratificação social continua de geração para geração, é universal, mas variável; Envolve não só a desigualdade, mas também crenças.


Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico assim como de que família pertence e nasceu, o chamado ter ou não "berço". Diferencia-se do conceito casta social na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status e mudar de classe social de que é originário é possível de acontecer.

Daniela Pacheco 12ºD

Mobilidade Social

  Entende-se por Mobilidade Social a transição de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos de uma posição social para outra. Existe duas formas de mobilidade social que se subdividem em em duas cada qual.
  Temos então, a mobilidade social vertical, que se caracteriza pela mobilidade ascendente ou descendente de um indivíduo. Como exemplo representativo, temos na imagem duas figuras do futebol mundial que embora tenham nascido numa classe social inferior, trabalharam e conseguiram ascender ao topo da pirâmide social, alcançando assim a classe social mais alta. Dentro da mobilidade social vertical temos ainda o factor intergeracional que permite a comparação da posição social entre as gerações passadas e a geração actual, por exemplo entre pai e filho. Além do factor intergeracional temos o factor intrageracional que por sua vez compara o desempenho de uma determinada pessoa ou grupo de pessoas com características comuns durante um período de tempo.
  Por outro lado, temos a mobilidade social horizontal, que se caracteriza pela mobilidade dentro do mesmo grupo social, porém em locais diferentes. Como exemplo temos Mário Jardel, que embora na sua época tenha transitado do F.C.Porto para o Sporting C.P. manteve-se na sua classe social.
Bruno Vaz

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Comportamentos "desviantes"



Será que o comportamentos aos quais chamamos comportamentos desviantes, serão apenas pura rebeldia, ou resultado de um todo de influências de uma sociedade?

"Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem."
 
Bertolt Brecht

Isto significa que por vez, não generalizandos os casos, tudo aquilo que leva uma pessoa a meter-se na droga por exemplo, matar, violar, podem ser efeitos de uma sociedade cada vez mais mal formada, cada vez mais preconceituosa e preocupada apenas consigo mesmo, uma sociedade egocêntrica.
Será que este é o melhor caminho? Será que eses tais comportamentos, ao longo do tempo e com a evoluçao da sociedade de forma negativa, tornar-se-ão comprotamentos normais, quando o normal vai muito para além de tudo isto. 
Devemos repensar , se é este futuro que queremos e começar por mudarmo-nos a nós mesmos, porque se cada um mudar, passo a passo, iremos conseguir inverter estes "defeitos" da sociedade atual.

Rute Dias

MIGRAÇÕES

Nos últimos dois séculos e meio, 350 milhões de pessoas, pelas mais variadas razões, saíram do seu contexto de origem.
No século XX, até à década de 60, Portugal foi um país de índole predominantemente migratória, onde os fluxos migratórios registavam um saldo claramente negativo.  
No início do século XXI, novos fluxos de leste europeu assumiram um súbito e inesperado destaque, em especial no caso da Ucrânia, país que rapidamente se tornou numa das comunidades. A primeira década do presente século caracteriza-se por um crescimento sustentado da comunidade estrangeira residente no país.Com a revolução de 25 de Abril de 1974 e a independência dos atuais países africanos de língua portuguesa esta realidade alterou-se profundamente. No início da década de 80, verificou-se um aumento exponencial e atípico do número de estrangeiros residentes em Portugal. Os anos 90 caracterizam-se pela consolidação e crescimento da população estrangeira residente, com destaque para as comunidades oriundas dos países africanos de expressão portuguesa e do Brasil. 
No final de 2010, a população estrangeira residente em Portugal totalizava 445.262 cidadãos, quantitativo que representa um decréscimo do stock da população residente de 1.97%.
Os motivos que levam os migrantes a deslocarem-se podem ser de ordem natural, económica, política, étnica entre outros. Destes, podemos destacar os seguintes:a crise económico-financeira a ocorrência de catástrofes naturais (sismos, vulcões); forte pressão demográfica que se faz sentir particularmente nas áreas de menor desenvolvimento; a inexistência de liberdade e a repressão de alguns regimes políticos; áreas onde a perseguição religiosa é uma realidade, provocando grandes movimentos migratórios, as rivalidades étnicas são outras das causas das migrações pois são frequentemente expulsas dos locais onde habitam.

Catarina Faria 12ºD





quarta-feira, 4 de junho de 2014

EXCLUSÃO SOCIAL

“A exclusão tem as suas raízes nas desigualdades socioeconómicas e culturais, acrescidas pelo aumento da precariedade. Define-se como uma relação com um modo de vida dominante alargado às práticas sociais e difundido pela comunicação social, no qual algumas camadas sociais não estão objetivamente integradas, ou do qual os mais desfavorecidos se sentes excluídos objetivamente.”


A exclusão social pode ser definida como uma combinação de falhas a nível, cultural e económico.
Muitas vezes, temos a tendência de só ligar a situação de pobreza à exclusão social, mas muitas vezes estes dois conceitos não estão intimamente ligados. Por exemplo, um trabalhador de uma classe social baixa, pode ser pobre e estar na mesma integrado na sua classe e comunidade. Tal como, os deficientes físicos e mentais, os sem-abrigo, os idosos, as minorias étnicas ou culturais e por fim as orientações sexuais podem originar grupos excluídos socialmente mas, não é obrigatório que assim seja. Mas tal como não acontece, também pode acontecer, e sabe-se que muitas vezes ser deficiente
físico ou mental, ou ter uma forma de vestir diferente da sociedade, pode ser uma entrave e criar uma exclusão na sua comunidade.

Em suma, a luta contra a exclusão requer simultaneamente a iniciativa do Estado, mas também a mudança de mentalidades, não temos de ser todos iguais, nem seguir os mesmos padrões para sermos socialmente aceites, cada um é como é, desde que não afete outra pessoa. 




                                                                                                                               Filipa Fernandes nº9

Diferentes conceitos de pobreza


Podemos dividir a pobreza em três graus distintos: a pobreza extrema ou absoluta, a pobreza relativa e ainda a pobreza moderada.

Estamos diante pobreza extrema/absoluta quando as famílias não conseguem satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência. A fome crónica é um dos exemplos, o acesso a cuidados de saúde reduzido, a carência de água potável e saneamento básico, o não poderem pagar a educação dos seus filhos, possivelmente a falta de um abrigo e talvez a falta de artigos básicos, como vestuário e calçado. A pobreza extrema ocorre predominantemente em países em desenvolvimento. Tem-se aqui em conta os limiares de pobreza.
Falamos de pobreza relativa quando o nível de rendimento do individuo é inferior a uma determinada proporção do rendimento médio nacional.
 Já a pobreza moderada refere-se, geralmente, a condições de vida em que as necessidades básicas estão satisfeitas, mas no limite inferior.

Pode-se então dizer que a pobreza extrema/absoluta tem a ver com a perspectiva económica e a pobreza relativa com a perspectiva social. A pobreza extrema/absoluta identifica-se com a miséria e a pobreza relativa com a desigualdade social.
Andreia Monteiro

terça-feira, 3 de junho de 2014

Indicadores demográficos e o novo lugar da criança em casa e na sociedade


Indicadores demográficos
Nupcialidade:
As principais tendências nas sociedades ocidentais revelam a diminuição do número de casamentos, que por sua vez acontecem em fases mais tardias da vida.

Divórcio:
As tendências revelam uma diminuição do divórcio.
Entre os divorciados encontram-se três grandes grupos: 
• O primeiro designou-se como divórcio – desencontro: Consiste no esgotamento ou no lento desgaste do vínculo afetivo e amoroso;
• O segundo designou-se como divórcio – culpa do outro: Em que a ausência de responsabilidade, desacompanhamento em relação à família, falta de assistência são algumas das razões que estão na base deste divórcio;
• O terceiro e último são conhecidos como divórcio – fatalidade: Acontece inesperadamente. Segundo as mulheres acontece devido a um desígnio do destino.

Fecundidade:
No que diz respeito à fecundidade, as mulheres tem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde. O prolongamento da carreira escolar e académica e as insuficientes políticas de apoio estão na base destes factos.
Quanto ao índice sintético de fecundidade está muito aquém dos 2,1 necessários para assegurar a renovação de gerações, já que em Portugal este número encontra-se nos 1,33.

Novo lugar da criança em casa e na sociedade
Desde a proibição do trabalho infantil e instituição da escolaridade obrigatória tornaram a criança uma fonte de despesa para a família e não uma fonte de rendimento. No entanto deram-lhe um lugar central na orientação da afetividade dos elementos da família.
As teorias psicológicas tendem a construir e reforçar a infância como um ‘ainda não’, na medida em que trazem uma ideia de ascensão gradual em sentido qualitativo, passagem de estados de imperfeição a estados de perfeição, de imaturidade para maturidade, de incapacidade para capacidade.
Miguel Maia

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Insucesso e Abandono Escolar

O ensino tem vindo a evoluir à medida em que avançamos no tempo . Apesar de todas as melhorias no ensino este tem vindo a proporcionar um aumento das desigualdades sociais.
A família é um dos factores mais importantes no percurso escolar de uma criança. A família tem um papel essencial pois as suas expectativas quanto à escola, o apoio que dão aos filhos e o seu posicionamento na estrutura de classes são essenciais no trajecto da vida escolar deles. Se uma família se localizar no topo da estrutura social de classes,significa que tem mais poder económico, logo, tem mais capacidade de preparar os filhos para um percurso escolar longo e apostar na sua instrução ao colocá-lo numa escola privada e em actividades extra curriculares. Se esta se localizar a meio da estrutura social,  a família normalmente usa o percurso escolar dos  filhos como uma forma de ascender socialmente, e tem expectativas que se coloquem numa boa posição no mundo do trabalho. As famílias, na base de estrutura de classes, não têm tanta capacidade e poder económico para investir na instrução dos seus filhos, logo, estes vão ter um percurso escolar menor e terão mais dificuldades em arranjar uma boa posição no mercado de trabalho. Normalmente é neste tipo de famílias  que as suas crianças têm maior insucesso na escola e chegam a abandoná-la quer pelo insucesso, quer por dificuldades económicas.
                                                                                                         


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               
                                      
                                                 Jorge Carmo 
                              



                                              
                                                                                                                
CONSUMO

  Por consumo entande-se a utilização de bens, serviços e recursos por parte de pessoas.Este fenómeno expandiu-se nos países industrializados, fruto do desenvolvimento económico que se verificou nessas áreas do mundo.surge assim a chamada  "sociedade de consumo" caracterizada pela abundância e circulação massiva de objectos que moldam a existência humana.
  O aumento do consumo tem como consequência a melhoria das condições materiais de vida, porém o mesmo á escala global acarreta a destruição dos recursos naturais e acentua a diferença entre ricos e pobres.A publicidade e markting assumen neste contexto um papel fundamental visto que divulgam todos os produtos por todos os países, facto que tem acentuado a tendência para a uniformização gloabal dos padrões de consumo por exemplo é nos hoje em dia pessoas de diferentes nacionalidades principalmente jovens vestidos da mesma maneira, com penteados semelhantes, ouvindo as mesmas músicas em geral adoptando idênticos comportamentos consumistas.
  Associada á forma tradicional de comércio que implica a deslocação física aos locais de consumo, surge agora o comércio electrónico que levou a que um número de pessoas cada vez maior a fazer as suas comnpras através de um computador ligado á internet, selecionado os artigos que deseja entre as várias lojas virtuais, pagando-os por meio eletrónicos e recebendo em casa alguns dias depois.                                                 Ivo Almeida nº12

Novos Tipos de Família




Família Recomposta
A família recomposta ou reconstruida é como o próprio nome indica uma família reconstruida, ou seja é um dos cônjuges trazem para o novo casamento um ou mais filhos do casamento anterior.
Este tipo de família surge quando o pai ou a mãe morrem, ou quando os pais estão divorciados, e tem tido um crescimento acentuado devido ao número elevado de divórcios.
Os segundos casamentos estão relativamente generalizados na nossa sociedade e podem acontecer em várias circunstâncias, obedecendo a diferentes combinações possíveis.

Coabitação
A coabitação é cada vez mais frequente entre os jovens, sobretudo com um período de experiência de vida em comum antes do casamento oficial.
A coabitação também pode acontecer por opção e com descendência, indiciando algum desinteresse pelo casamento formal.

Homossexual
A evolução das mentalidades tem possibilitado a estabilização de relações entre homossexuais que optam por viver maritalmente. Os casais homossexuais assumem livremente os compromissos inerentes ao casamento, não tendo, porém, acesso aos mesmos direitos dos garantidos dos casais heterossexuais.
Em Portugal, o casamento homossexual já foi homologado.


Marco Abreu


Sanções e o Desvio



Para uma boa convivência em sociedade, tal como em todos os grupos, tem que existir certas regras, pois apesar da nossa liberdade, a liberdade não é nem pode ser total, como diz o ditado a nossa liberdade acaba quando começa a liberdade do outro. E assim, devemos respeitar-nos.

Quando um indúvio faz algo ou tem determinada atitude que não corresponde ás normas de uma sociedade (comportamento padrão), o seu comportamento é caracterizado por comportamento desviantes. Por exemplo: alcoólicos, toxicodependentes.

Quando estes comportamentos ultrapassam não só o seu limite pessoal e passam a atingir mais que uma pessoa, existem sanções aplicáveis (também individualmente). Estas sanções podem ser formais (leis, por exemplo) ou (aquilo que os outros dizem e que apontam.)
informais

A expressão “controlo social” geralmente é caracterizada nos dicionários como circunscrevendo uma temática relativamente autónoma de pesquisa, voltada para o estudo do “conjunto dos recursos materiais e simbólicos de que uma sociedade dispõe para assegurar a conformidade do comportamento de seus membros a um conjunto de regras e princípios prescritos e sancionados”.

Rute Dias