terça-feira, 3 de junho de 2014

Indicadores demográficos e o novo lugar da criança em casa e na sociedade


Indicadores demográficos
Nupcialidade:
As principais tendências nas sociedades ocidentais revelam a diminuição do número de casamentos, que por sua vez acontecem em fases mais tardias da vida.

Divórcio:
As tendências revelam uma diminuição do divórcio.
Entre os divorciados encontram-se três grandes grupos: 
• O primeiro designou-se como divórcio – desencontro: Consiste no esgotamento ou no lento desgaste do vínculo afetivo e amoroso;
• O segundo designou-se como divórcio – culpa do outro: Em que a ausência de responsabilidade, desacompanhamento em relação à família, falta de assistência são algumas das razões que estão na base deste divórcio;
• O terceiro e último são conhecidos como divórcio – fatalidade: Acontece inesperadamente. Segundo as mulheres acontece devido a um desígnio do destino.

Fecundidade:
No que diz respeito à fecundidade, as mulheres tem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde. O prolongamento da carreira escolar e académica e as insuficientes políticas de apoio estão na base destes factos.
Quanto ao índice sintético de fecundidade está muito aquém dos 2,1 necessários para assegurar a renovação de gerações, já que em Portugal este número encontra-se nos 1,33.

Novo lugar da criança em casa e na sociedade
Desde a proibição do trabalho infantil e instituição da escolaridade obrigatória tornaram a criança uma fonte de despesa para a família e não uma fonte de rendimento. No entanto deram-lhe um lugar central na orientação da afetividade dos elementos da família.
As teorias psicológicas tendem a construir e reforçar a infância como um ‘ainda não’, na medida em que trazem uma ideia de ascensão gradual em sentido qualitativo, passagem de estados de imperfeição a estados de perfeição, de imaturidade para maturidade, de incapacidade para capacidade.
Miguel Maia

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