Tornamo-nos
parte da cultura de uma determinada sociedade por meio de um processo chamado
socialização.
Quando um
ser-humano nasce é apenas um corpo biológico com instintos que permitam a
sobrevivência, como chorar quando sente fome ou sede, frio ou calor, dor, sugar
o leite materno e realizar as necessidades fisiológicas. Nesta altura o ser
humano é totalmente dependente de outros mais experientes e com as suas
capacidades devidamente desenvolvidas, para que estes instintos do recém-nascido
sejam atendidos no momento. O ser-humano vai ser então, submetido a processo de
aprendizagem e de integração social, de forma a interagir com um mundo que já
existia antes de si e os instintos e as necessidades que eram primeiramente tão
necessários vão sendo moldados em função das exigências da cultura da sociedade
em que vive.
Vão-lhe sendo
apresentados um conjunto de comportamentos que deve ser tomado, de modo a
ajustar-se aos padrões da cultura predominante.
O principal
foco do processo de socialização está na interiorização da cultura da sociedade.
Por outras palavras: é através da socialização que o mundo social (como os seus
significados, hábitos, regras, normas e valores) entra na mente do individuo.
Como exemplo
actual temos as praxes académicas que se dizem como sendo um processo de recepção
e integração dos novos alunos (“caloiros”) nas instituições de ensino superior
em que ingressão.
Porém, este
dito processo de recepção e integração tem sido alvo de enumeras críticas,
contestações e enormes polémicas devido aos vários acidentes que originaram
vários danos físicos e psicológicos e em alguns casos conduziu à morte daqueles
que se sujeitam e se submetem às praxes.
Bruno Vaz
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