Podemos dividir a pobreza em três graus distintos: a pobreza
extrema ou absoluta, a pobreza relativa e ainda a pobreza moderada.
Estamos diante pobreza extrema/absoluta quando as famílias
não conseguem satisfazer as necessidades básicas de sobrevivência. A fome
crónica é um dos exemplos, o acesso a cuidados de saúde reduzido, a carência de
água potável e saneamento básico, o não poderem pagar a educação dos seus filhos,
possivelmente a falta de um abrigo e talvez a falta de artigos básicos, como
vestuário e calçado. A pobreza extrema ocorre predominantemente em países em
desenvolvimento. Tem-se aqui em conta os limiares de pobreza.
Falamos de pobreza relativa quando o nível de rendimento do
individuo é inferior a uma determinada proporção do rendimento médio nacional.
Já a pobreza moderada
refere-se, geralmente, a condições de vida em que as necessidades básicas estão
satisfeitas, mas no limite inferior.
Pode-se então dizer que a pobreza extrema/absoluta tem a ver
com a perspectiva económica e a pobreza relativa com a perspectiva social. A
pobreza extrema/absoluta identifica-se com a miséria e a pobreza relativa com a
desigualdade social.
Andreia Monteiro
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