Nos últimos dois séculos e meio, 350 milhões de pessoas, pelas mais variadas razões, saíram do seu contexto de origem.
No século XX, até à década de 60, Portugal foi um país de
índole predominantemente migratória, onde os fluxos migratórios registavam um
saldo claramente negativo.
No
início do século XXI, novos fluxos de leste europeu assumiram um súbito e inesperado destaque, em especial no caso da Ucrânia, país que rapidamente se tornou numa das comunidades. A primeira década do presente século caracteriza-se por um crescimento sustentado
da comunidade estrangeira residente no país.Com a
revolução de 25 de Abril de 1974 e a independência dos atuais países africanos
de língua portuguesa esta realidade alterou-se profundamente. No
início da década de 80, verificou-se um aumento exponencial e atípico do número
de estrangeiros residentes em Portugal. Os
anos 90 caracterizam-se pela consolidação e crescimento da população
estrangeira residente, com destaque para as comunidades oriundas dos países
africanos de expressão portuguesa e do Brasil.
No final
de 2010, a população estrangeira residente em Portugal totalizava 445.262
cidadãos, quantitativo que representa um decréscimo do stock da população
residente de 1.97%.
Os motivos que levam os migrantes a deslocarem-se podem ser de ordem natural, económica, política, étnica entre outros. Destes, podemos destacar os seguintes:a crise económico-financeira a ocorrência de catástrofes naturais (sismos, vulcões); forte pressão demográfica que se faz sentir particularmente nas áreas de menor desenvolvimento; a inexistência de liberdade e a repressão de alguns regimes políticos; áreas onde a perseguição religiosa é uma realidade, provocando grandes movimentos migratórios, as rivalidades étnicas são outras das causas das migrações pois são frequentemente expulsas dos locais onde habitam.
Catarina Faria 12ºD
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